domingo, 2 de dezembro de 2007


"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."

( Carlos Drummond de Andrade )

Artigo

A importância da História em Quadrinhos no processo de alfabetização e letramento.

Carla Jamille C. de Araújo
[1]

RESUMO
Esse trabalho tem como objetivo abordar a importância da História em Quadrinhos no processo da alfabetização e letramento, levando em consideração que esta estimula a imaginação e a criatividade das crianças e desperta o interesse pela leitura e escrita.

Palavras - Chaves: História em Quadrinhos, alfabetização e letramento

Antigamente, saber ler e escrever era um privilégio de poucos e quem o sabia tinha grandes possibilidades de mudança na classe social. Hoje, com a grande revolução que o mundo vem passando e as transformações acontecendo de forma acelerada, o domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Ao ensiná-la, a escola tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes lingüísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.

No processo de alfabetização e letramento, os instrumentos de escrita e leitura são fatores fundamentais desse período que o individuo está sendo submetido a conhecer o mundo a sua volta e o significado das coisas e fatos que lhe são apresentados.

A história em quadrinhos, nesse processo de alfabetização e letramento, é de grande importância, pois além de divertir, esse gênero literário também pode fornecer subsídios para o desenvolvimento da capacidade de análise, interpretação e reflexão do leitor (Borges, 2001). As HQ podem também estimular a imaginação e a criatividade e despertar o interesse pela leitura e escrita.

O processo de alfabetização e letramento vem ganhando espaço no contexto atual sobre os problemas de domínio da habilidade de uso da leitura e escrita. No Brasil, por exemplo, problemas a respeito de alfabetização e letramento se mesclam e se confundem, pois o conceito de um está enraizado no outro; a alfabetização se refere ao desenvolvimento de habilidades da leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, o letramento.

O uso das HQ como instrumento de aprendizado auxilia na alfabetização e no letramento, pois oferecem oportunidades para as crianças, desde cedo, ampliarem seus conhecimentos sobre o mundo, aumentando sua criatividade e aguçando sua imaginação. As HQ tornam o ensino mais lúdico e ajudam a construir uma sala de aula descontraída e prazerosa.

Na escola, a criança deve interagir firmemente com o caráter social da escrita, e ler e escrever textos significativos. A sua inserção na cultura escrita deve ser através da participação em experiências variadas com a leitura.

Para aprender a ler e a escrever é preciso pensar sobre a escrita, pensar sobre o que a escrita representa e como ela representa graficamente a linguagem. Algumas situações didáticas favorecem especialmente a análise e a reflexão sobre o sistema alfabético de escrita e a correspondência fonográfica. As historias em quadrinhos por meio das imagens permitem que a criança compreenda o que está lendo ou imagine o que poderia estar aí escrito, fazendo com que essa leitura passe a ser expressiva, gere idéias e proporcione novos conhecimentos.

Freire (2003) afirma que do ponto de vista do uso da linguagem escrita, pode-se dizer que as HQ têm algumas particularidades que interessam aos educadores, apresentando uma mistura de imagens e textos. A imagem é um instrumento mediador de aprendizagem muito importante e que muitas vezes é subestimado.

A imagem deve ser vista como parte integrante do processo de significação, ela auxilia o aluno a compreender o texto, pois a criança não lê apenas as palavras, ela “lê”, ou atribui sentido, também considerando as ilustrações, bem como o contexto social em que a leitura se dá.

Pode-se dizer que, além da leitura para qualquer idade, as histórias em quadrinhos, pelas suas peculiaridades, colaboram na alfabetização, pelo fato de dirigir indicações que remontam a significados, mesmo sem o conhecimento da palavra escrita.

Segundo Freire (2003), as HQ possuem algumas características próprias, como o uso de balões, onomatopéias e a forma do texto. Os balões são elementos característicos das histórias em quadrinhos, que “apontam” para o personagem que está falando. As onomatopéias servem para diagnosticar sons e, também, permitem o conhecimento das letras do alfabeto. É mais simples ler um som do que uma palavra no início da alfabetização. É possível "ler" uma história em quadrinhos através das marcas de sons, pela apresentação dos balões, etc. Por exemplo, se o balão possui uma seqüência de bolinhas na direção do personagem, este está apenas pensando.

De acordo com Freire (2003) “do ponto de vista educacional o trabalho pedagógico com HQs convoca a aplicação de vários conhecimentos e demanda a construção de outros tantos novos”. A maioria das histórias traz temas cotidianos e de interesse da criança, o que permite ao leitor se reconhecer no personagem e verificar situações semelhantes às de sua própria vida. O leitor é levado a buscar experiências em seu conhecimento de mundo para preencher as lacunas existentes entre uma cena e outra, interagindo com o texto, adquirindo assim novos conhecimentos.

A história em quadrinhos é um produto da imaginação, no entanto, algumas revelam a realidade social e até desmascaram suas mentiras, podendo, através do imaginário, levar o leitor à reavaliação de sua vida e até incorporar novos valores e normas, para aplicá-los à experiência.

O professor tem um papel fundamental para desenvolver e incentivar a atividade de leitura nos alunos e tornar a sua aula atraente, estimulante, já que é o grande responsável no processo de alfabetização e letramento. Nesse processo, é interessante também transformar a sala de aula em um espaço de leitura que estimule a exploração dos diversos sentidos dos textos, o confronto de interpretações, a relação do ficcional com o real, de forma a fazer da leitura uma experiência significativa e prazerosa.

Nas estórias em quadrinhos, quando fala-se nos personagens, é possível perceber como as crianças identificam-se com eles Pode-se trabalhar de diferentes formas e temas com os personagens, como por exemplo, as diferenças que podem ser vistas em Cebolinha e Chico Bento, pois ambos falam diferente. O cebolinha tem um problema denominado "dislalia", tem uma dificuldade na articulação que propicia a troca do "R" pelo "L". Já o Chico Bento vive em uma região rural. Os professores podem trabalhar com o Chico Bento não só para corrigir suas falas, mas para trabalhar o respeito ao regionalismo que existe, de forma a mostrar as duas formas da língua: culta e coloquial.

A utilização de histórias em quadrinhos em sala de aula pode proporcionar, além de facilidades de compreensão de conteúdos, o desenvolvimento da criatividade por parte dos alunos, pois as apresentações em figuras são mais interativas, levando a um melhor desempenho da memória (Frizzo e Bernardi, 2001). As crianças são conquistadas não só pela estrutura gráfica das HQ, como também é despertado o desejo de desenhar os personagens, contribuindo dessa forma para a criatividade.

De acordo com Freire a alfabetização “possibilita uma leitura crítica da realidade, constitui-se como importante instrumento de resgate da cidadania e reforça o engajamento do cidadão nos movimentos sociais que lutam pela melhoria da qualidade de vida e pela transformação social” (1991, p.68). A importância da alfabetização, juntamente com o letramento, como etapas iniciais da aprendizagem da escrita devem ser reconhecidas, visto que contribuem para formar cidadãos reconhecidos e conscientes de seu papel na sociedade.

Conclusão

As histórias em quadrinhos é um recurso pedagógico muito rico, que, seguramente, colabora para estimular o trabalho de sala de aula e a construção – reconstrução de aprendizagens. As Histórias em Quadrinhos, além de despertar a criatividade e a imaginação infantil, contribui no processo de alfabetização e letramento, uma vez que estimulam o prazer e a busca de leituras por ser de grande interesse das crianças.
















REFERÊNCIAS:

BORGES, L. R. Quadrinhos: Literatura gráfico-visual. In: Revista Agaquê, vol. 3, n. 2, Núcleo de Pesquisas de Histórias em Quadrinhos da ECA – USP, 2001.

FREIRE, F. M. P. O trabalho com a escrita: a produção de HQs eletrônicas. In: Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação – SBIE – UNISINOS, 2003.

FREIRE, Paulo. A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 1991. 68 p.

FRIZZO, B.; BERNARDI, G. Gibiquê - Sistema para Criação de Histórias em Quadrinhos. Centro Universitário Franciscano, Trabalho Final de Graduação II. Santa Maria, Novembro/2001.



[1] Estudante do 4º semestre do curso de Pedagogia da Universidade Federal da Bahia.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Aula do dia 26 de novembro de 2007



A aula de hoje foi destinada a atualização do nosso processo de produção de conhecimentos na disciplina.
Moodle, fóruns, blog, lista do yahoo...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Aula do dia 12 de novembro de 2007



A aula de hoje foi bastante produtiva...Cheinhas de novidades!!!


As equipes de TV e Rádio trouxe para a turma um debate reflexivo, facilitando a aprendizagem e a formação de opiniões ...
O uso das mídias no processo educacional não deve ser visto, como um recurso ou instrumento ou ferramenta, mas sim como algo que chega para promover a mudança, proporcionar a transformação do espaço de ensino-aprendizagem.
Os seminários trouxeram informações novas, direcionando o nosso olhar para as várias formas de se trabalhar em sala de aula.




Eh isso aí...Valeuuuuuuuuuuu





Aula do dia 05 de novembro de 2007

Seminários: Impressos e Educação e Internet e Educação

O grupo de Impressos e Educação é composto por:

Caíssa
Carla
Elma
Gláucia
Sally
Valdete

A necessidade de registrar os acontecimentos surgiu com o homem primitivo no tempo das cavernas, quando este começou a gravar imagens nas paredes.
ESCRITA PICTOGRÁFICA
*Feita através de desenhos;
*Os símbolos eram escritos em colunas;
*Escreviam em pedra, papiro, barro, papel, casca de árvore, etc;
*Haviam pelo menos 2.000 sinais; Aos poucos os sinais foram tornando-se mais abstratos e o processo de escrever mais abstrato
ESCRITA CUNEIFORME
*Os sinais da escrita pictográfica tornaram-se totalmente abstratos e compostos por marcas em forma de cunha, diminuindo, assim, o número de caracteres;
*Esta escrita era feita em tabletes de argila molhada, usando-se um tipo de caneta de madeira com ponta em forma de cunha;
*Era escrita de cima para baixo e da direita para a esquerda;
*Esta escrita era composta por aproximadamente 600 simbolos;
*Cada um desses signos ideográficos representavam o som correspondente aos objetos.
ESCRITA IDEOGRÁFICA
*Esta escrita utilizava uma figura que representasse uma idéia;
*O entendimento do significava variava de acordo com o contexto do leitor;
*Um exemplo de escrita ideográfica, nos tempos de hoje, são os caracteres chineses.
ESCRITA ALFABÉTICA
*Na sua primeira fase esta escrita era em forma de silabários – sinais que representavam silabas inteiras;
*Depois transformou-se em alfabética – cada fonema corresponde a uma letra.
*Foi criada pelos fenícios
*Os gregos adaptaram o sistema de escrita fenícia agregando as vogais e criando assim a escrita alfabética.
*A escrita grega foi adaptada pelos romanos, constituindo-se o sistema alfabético greco-romano, que deu origem ao nosso alfabeto.
ESCRITA ELETRÔNICA
Surge coma transposição da escrita para computadores;Ø Não se limita a textos verbais, podem ser:
*Palavras;
*Imagens;
*Sons;
*Processos realizados pelo computador.
Tipos de impressos:

·Livro didático
· Histórias em quadrinhos
· Jornal
· Revistas
· Cordel
· Enciclopédias

O LIVRO DIDÁTICO:
Com o advento da imprensa os livros didáticos passaram a ser produzidos em série, era mercadoria de de acesso restrito às classes mais abastadas e ganharam o status de portadores da verdade
Essa concepção de portador da verdade prosseguiu e ganhou força com o tempo.
O LIVRO DIDÁTICO NO BRASIL:
*Até meados do século XX, a maior parte dos livros didáticos editados e impressos era de autores estrangeiros.
*Até a década de 60 os textos escolares eram escritos em um vocabulário próximo do acadêmico.
*Com a democratização do ensino, o livro didático passa a ser distribuído nas escolas, ocupando o lugar central nos processos de ensino e aprendizagem. Tornand0-se o material mais freqüente no cotidiano escolar.
*No final da década de 90 o MEC criou um programa (Programa Nacional do Livro Didático) de avaliação dos livros didáticos existentes no mercado, respeitando as diversidades regionais, buscando a hegemonia da qualidade.
Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) tem por objetivo oferecer a alunos e professores de escolas públicas do ensino fundamental, de forma universal e gratuita os livros didáticos
*Campanha de MEC – Cuidados com o Livro:

*Desperdício de materiais didáticos:
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

*É um gênero de literatura, ao mesmo tempo, icônica e verbal, que contém uma arte de narrativa em imagem acessível mesmo a pessoas que não sabem ler;
*Seu público abrange tanto crianças como adolescentes e adultos de diferentes níveis socioeconômicos e educacionais.
*O professor pode enriquecer o trabalho de leitura e escrita de seus alunos. Pode levar os alunos a transformar imagens visuais em textos verbais, por exemplo.
*Nas HQ, as crianças conseguem deduzir o significado da história mesmo não sendo capazes de ler, porque, observando a imagem, entendem a mensagem e/ou o conteúdo abordado.
JORNAL
*É um mosaico de informações cotidianas, um registro da história do dia-a-dia;
*A linguagem do jornal é rica e variada;
*Pode oferecer ferramentas de apoio ao trabalho pedagógico do professor;
*O jornal é um excelente recurso para socializar as informações pesquisadas e coletadas ao longo
do processo, pois supõe-se que seja construído pelo aluno, a partir das informações coletadas
REVISTAS

*Uso de uma revista pode ser objeto de trabalho dos alunos;
*As revistas fornecem aos professores uma diversidade de documentos.
CORDEL
*A literatura de cordel é uma historia em forma de poema, apresentada em pequenos folhetos literários;
*São ilustrados , às vezes, pelo próprio autor, que os vende também em romarias e outros locais públicos.
*O cordel aborda muitos temas: romances, contos fantásticos , histórias de animais, peripécias e diabruras; fatos acontecidos como enchentes e secas; críticas e sátiras; figuras nacionais ou tipos regionais; cantorias e pelejas.
*O uso didático da literatura de cordel permite: promover uma aproximação com a cultura popular nordestina; estimular um olhar crítico; incentivar a sociabilidade; valorizar a espontaneidade nos trabalhos escolares.
ENCICLOPÉDIA

*Pode ser considerada uma espécie de livro de referência para praticamente qualquer assunto do domínio humano;
*Alguns escritores da Antiguidade (como Aristóteles) tentaram escrever em suas obras sobre todos os campos de conhecimento estudados até então;
*A concepção estético-formal da enciclopédia foi se consolidando ao longo do tempo e, atualmente, apresenta-se como uma obra em vários volumes, abrangendo todos os assuntos;
*Com a Internet, a idéia de enciclopédia como algo fixo, trazendo conceitos se amplia, pois os conceitos passam a ser interligados, inclusive permitindo sua ampliação pelos usuários, como é o caso da Wikipédia
FORMÇÃO DO PROFESSOR
Para pensarmos um pouco sobre a formação dos professores ficam as seguintes questões:
*Qual o critério de utilização do livro-didático, por parte do professor?
*Qual a função do livro-didático?
*Abolir o uso desse "recurso" ou adequá-lo as necessidades locais?
O grupo de Internet e Educação
utilizou uma reportagem com o seguinte tema: se a internet parasse de funcionar agora?
E estabeleceu o dialogo com a turma e a relação dessa parada para a educação.
Foi muito legal..



Show de bola!!!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Dia 29/10/17

Tema: Impressos e Educação
Equipe: (turma I)
  • Carla Jamille,
  • Caísa,
  • Elma,
  • Gláucia,
  • Sally e
  • Valdete

Pontos a serem abordados no seminário e responsáveis por cada um desses temas:

  • Contexto historico - Sally
  • Tipos de Impressos - Carla
  • produção de impressos na escola - Caisa
  • A formação do professor para o uso dos impressos - Gláucia
  • Politicas públicas - Elma
Estaremos utilizando recursos como slid em power point e videos do youtube.


OBS: Enviamos um e-mail para a professora vendo a possibildade de troca das datas, uma vez que uma das nossas componentes (Valdete) estará em cirurgia no dia 05/11.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Auto-avaliação



A participação na produção da cartilha de Metareciclagem foi efetiva.
No inicio foi muito complicado trabalhar com uma nova equipe, pois ainda não conhecia as colegas. A minha primeira ação foi achar artigos e dividir os conteúdos que tratavam do assunto. Estive reunida com as colegas da equipe para determinar e direcionar o nosso trabalho em etapas e linhas de pesquisa.
Realizada as pesquisas eu instalei o software (Inkscape) no meu computador e comecei a utilizá-lo a fim de aprender a manuseá-lo
Após a oficina para a utilização do Inkscape, eu e Sally nos reunimos para começarmos a colocar a nossa parte na cartilha, visto que o grupo distribuiu tarefas, para tornar o trabalho menos complicado.
Mais tarde Sally começou a esboçar alguma coisa para cooperar na formatação da cartilha, e eu fui mandando para ela o que tinha pensado e também o que já tinha feito.


No entanto, apesar de um tanto trabalhoso, o processo de produção dessa cartilha, para mim, foi muito proveitoso...

Valeuuuuuuuuuu

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Aula do dia 22 de outubro de 2007



Na aula...
Continuamos a discussão sobre os conceitos relacionados com a cibercultura, que por sinal foi muito interessante.
Falamos um pouco sobre a interatividade, a inteligência coletiva, rede, simulação, inteligência artificial, cibercultura, virtualidade, interface.Logo após nos reunimos para preparamos os seminários...


Beijossssss

Aula do dia 15 de outubro de 2007

Na aula foi realizada a discussão sobre os conceitos relacionados com a cibercultura, que por sinal foi muito interessante.

  • Ciberespaço é o espaço das comunicações por redes de computadores.
  • O ciberespaço é um locus, de trocas entre as comunidades, que visa o engajamento e o crescimento do conhecimento coletivo, em detrimento do individual.
  • É o local em que o comportamento virtual distingue-se do presencial, pois os usuários sentem-se livres para se manifestarem.
No mundo virtual podemos assumir novas características, novas identidades.

Os ambientes vituais estão por toda parte da rede: Orkut, blog, lista de discussão...
  • A inteligência coletiva torná-se presente no ciberespaço, a partir do momento em que todos estão atuando em tempo real, utilizando-se dos seus conhecimentos para partilhar informações e para o enriquecimento mútuo das pessoas envolvidas.
  • O hipertexto é uma das linguagens do ciberespaço e tem a característica de não ser linear, pois não existe sequência lógica, mostra-se flexível. O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web
  • A simulação é entendida como modelo matemático computacional , onde pode ser manipulado o real e o maginário na construção de situações.

Percebe-se que a cibercultura, se constitui num vasto campo de identidades e características que possibilita maior aproximação das pessoas por meio de comunidades virtuais.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Aula do dia 08-10-2007

A aula de hoje!!!

*Levantamento de conceitos sobre cibercultura

Foram levantados os seguintes conceitos: inteligência coletiva, rede, simulação, inteligência artificial, cibercultura, virtualidade, interface, interatividade, entre outros.

*Pesquisa sobre os conceitos

A minha pesquisa teve como base o tema interatividade

Para alguns autores interatividade é sinonimo de interação.

Para Lemos(2000), interatividadeé um caso específico de interação, como um diálogo entre o homem e a maquina, através de interações graficas em tempo real.

O conceito de interatividade é bem mais recente que o conceito de interação. O termo interatividade 
surgiu no contexto das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC), com a denominada
geração digital. Entretanto, o seu significado extrapola esse âmbito. Para Silva (1998:29), a interativida-
de está na “disposição ou predisposição para mais interação, para uma hiper-interação, para bidirecio-
nalidade - fusão emissão-recepção -, para participação e intervenção”.
O termo interatividade não é apenas um ato de troca, nem se limita à interação digital. Interatividade
é a abertura para mais e mais comunicação, mais e mais trocas, mais e mais participação.
http://www.faced.ufba.br/~dept02/sala_interativa/texto_grupo.html


Percebe-se que a interatividade é um conceito bem mais amplo do que o conceito de interação, abre
espaço para mais trocas, mais dinâmica, mais criatividade...

domingo, 7 de outubro de 2007

Oiiiiiiiiiiiiii


A aula do dia 01-10-2007 foi muito legal...

Compartilhamos as dificuldades nos processos de produção, as aprendizagens, as potencialidades para a formação de professores e os momentos bons da preparação do trabalho.

Após a apresentação de todos os trabalhos foi feita a avaliação dos trabalhos e encaminhamentos para melhorias e publicação na página de metareciclagem.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Tema: Inclusão Digital


* Exploração do material disponível no módulo 2 - moodle
* Debate sobre o tema com base no material acessado e em explanação da professora com slides
* Produção multimídia dos grupos


A sociedade que estamos vivendo: é marcada por redes, por tecnologias e por conhecimentos em massa. E nessa sociedade a internet deve ser vista não apenas como uma grande biblioteca para pesquisas, mas como uma forma de interação e de comunicação entre as pessoas.

O que é inclusão digital?

A inclusão é algo muito mais do que ter condições de, pela internet, comprar, acessar informações e participar de cursos a distância. Significa a participação efetiva, onde os indivíduos têm capacidade não só de usar e manejar o novo meio, mas, também, de prover serviços, informações e conhecimentos, conviver e estabelecer relações que promovam a inserção das múltiplas culturas nas redes, em rede.

Inclusão e Alfabetização digital

O que é incluir?

É um conceito mais abrangente do que isso, significa que aquele que está
incluído é capaz de participar, questionar, produzir, decidir, transformar, é parte integrante da dinâmica social, em todas as suas instâncias.

O que é alfabetização digital?

A alfabetização foi ampliada, passando a englobar a Alfabetização Digital. A alfabetização digital está relacionada às habilidades básicas de manuseio de máquinas digitais,habilidades que aumentem as oportunidades no mercado de trabalho. Ou seja, ser alfabetizado digital é ser usuário de serviços oferecidos pelas novas tecnologias.

Projetos de Inclusão Digital

- Telecentros http://www.telecentros.sp.gov.br

- Infocentros http://www.identidadedigital.ba.gov.br

- Sampa.org http://www.sampa.org

- Tabuleiro Digital http://www.tabuleiro.faced.ufba.br

- Lidec http://www.lidec.futuro.usp.br/index.php

- Estação Digital http://www.fbb.org.br/estacaodigital/pages/publico/index.jsp

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

A aula de hoje teve como tema: Software Livre

Exploramos o material disponível no módulo 2 - moodle (vídeos, fóruns, textos...) e depois conversamos sobre o tema com base no material acessado e na Cartilha de Software Livre.

O que é um software?

O software corresponde a qualquer programa de computador que serve para executar uma tarefa específica.

O software não é algo físico ( monitor, impressora, etc.), e sim lógico e por esse motivo não sofre desgaste ao longo do tempo.
podendo ser duplicado e armazenado em disquetes, CDs, disco rígido.

Como se produz um software?

Para se produzir um software é preciso uma linguagem própria (seqüência de códigos que tem uma sintaxe, que seja compreensível tanto pelo computador quanto pelo homem).

um programador


código fonte: código que é entendido pelo homem e pela maquina.

Compilação: o código fonte ao ser processado por um outro programa, denominado compilador, traduz o código em 0’s e 1’s(código binário) que passa a ser entendido somente pela máquina.

Software Proprietário

Quando o computador foi abraçado pelo mercado, as empresas começaram a criar seus produtos para se firmar no mercado. Os programadores dessas empresas assinavam termos de compromisso de não divulgação dos segredos da programação, e os softwares vendidos possuíam licenças cheias de restrições que deviam ser acatadas pelos seus clientes.
O software proprietário só disponibiliza o código binário, que é entendido pela maquina e não pelo homem; os programas têm seus códigos fontes escondidos.


Software Livre


O Software Livre surge da necessidade de abandonarmos o velho papel de meros usuários da tecnologia e passarmos a desenvolvê-la e usá-la para o bem de todos.

"Software livre" se refere à liberdade dos usuários executarem, copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem, aperfeiçoarem e repassar as alterações, sem ter que pedir permissão para o autor do programa. Mais precisamente, ele se refere a quatro liberdades, para os usuários do software:

* A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito;
* A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades. Aceso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;
* A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo;
* A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.

Porque o software livre é mais seguro?


*Software Proprietário: Só disponibiliza o código binário, e portanto não podemos compreender como ele foi construído e não sabemos para onde está indo os nossos dados. não disponibiliza o código fonte.

*Software Livre: Disponibiliza o código fonte, e por isso o homem consegue compreender o seu processamento e pode ser aperfeiçoado e monitorado.

Vantagens do software livre:

- Sem licença, no software proprietário cobra-se pela licença

- Incentiva o desenvolvimento da tecnologia nacional.

- Fica livre da pirataria

- Interage e comunica soluções com a comunidade, seja física ou virtual.

- Lutar contra o monopólio de grandes corporações que buscam se apropriar do conhecimento intelectual coletivo.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Na aula de hoje tivemos as oficinas introdutórias para a produção multimídia:

  • Inkscape - com Moisés Gwannael
  • Twiki - com Bonilla

Inkscape: Editor de Imagem

Aprendemos que:

  • A extensão própria do inskape é o svg
  • Como fazer um impresso com a minha marca
  • Como manipular o desenho

Após a primeira oficina atualizamos as informações sobre o andamento do trabalho e as idéias do grupo para a produção da cartilha de metareciclagem no moodle.

Logo depois a professora Bonilla auxiliou a turma com a oficina de edição de página Web

Twiki: Editor de página Web

Elementos de uma página Web:

  • links
  • títulos
  • subtítulos
  • texto
  • efeito
  • listagens
  • imagens

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Aula do dia 03/09/2007

A aula foi supimpa...

Hoje nós tivemos na aula 2 oficinas introdutórias para a produção multimídia das equipes:
  • Audacity - com Moisés Gwannael
Audacity é O audacity é um editor de áudio.

Extensões possíveis:
.ogg
.wav
.mp3
.aup

Cabos de som:
Rosa - entrada de som
Verde - saída de som

O áudio pode ser transformado e colocá-lo da maneira que você quiser
  • Kino - com Tiago Figueiredo

Kino - é um programa de edição de vídeo.

Ao editar um vídeo as cenas não podem ter um corte seco, porque a cena se torna muito brusca para quem tá olhando. Numa cena que desejo fazer um devo colocar um efeito de transição para suavizar o vídeo.
Valeu!!!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Aula do dia 27 de agosto de 2007!!!

A aula de hoje foi Show!!!

Tema: A nova relação com o saber
  • Organizamos grupos para a produção multimídia
Faço parte do grupo: Impressos e Educação. Que é composto por:
* Caisa
* Elma
* Glaucia
* Valdete
* Carla (eu)
* Sally

Ficamos responsável por elaborar uma Cartilha contendo informações sobre:
1. Lixo Eletrônico
2. Reciclagem
2.1. Arte com Lixo Eletrônico
  • Debatemos sobre o tema, com base no texto: LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999 (cap. X e XI) - texto básico 2 - pasta 77 (leitura obrigatória)
Do debate foram levantados os seguintes pontos:
-A Educação a Distância atende as necessidades que as pessoas tem de estudarem ao longo da vida, mas por outro lado os cursos de EAD não são muito bem aplicados.
-Muitos se baseiam na falsa idéia de que as pessoas que estudam a distância não podem estudar sozinhas...(acham que os alunos precisam ser sempre manipulados pelo professor).
-O professor da EAD precisam ser incentivados a tornar-se um animador da inteligência, pois o professor não é um transmissor de conhecimento, visto que para transmitir os conhecimentos já existem as máquinas...
-Na internet o fluxo de informações é muito grande, não temos acesso a tudo (por existir uma gama de conhecimentos) e essas informações se transformam o tempo todo, então procuramos determinados temas, um foco. Teremos acesso ao que nos é importante.

Visões da tecnologia:
  • apocalípticos: malefícios da tecnologia
  • integrados: benefícios da tecnologia
- Com a tecnologia o que é preciso aprender não pode mais ser planejado nem precisamente definido com antecedência. Quando programamos algo que é preciso aprender, este é sempre finito.
-No ciberespaço, os alunos podem ter acesso a grande quantidade de informações que a internet oferece.
Multireferencialidade...várias referências (num determinado momento posso ter várias bases para explicar algo):
*religião
*ciência
*filososfia
*arte
*senso comum

Tecnologia:
*Determinante:
Se isto acontece única e exclusivamente por causa daquilo.
* Condicionante
: Dá as condições para que me aproprie do que eu quiser. Abre as condições para o controle e para a democracia

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Tecnologias e Educação

 
Posted by Picasa
Oiiiiii

A aula de hoje foi muito interessante... Teve como tema: A nova relação com o saber.
O texto que serviu de base para a aula de hoje foi Cibercultura de Pierre LÉVY, e assistimos
também a um vídeo: Entrevista com Michel Serres - Programa Roda Viva - TV Cultura.
A partir do texto e do vídeo levantamos alguns pontos importantes:

  • Serres apresentou a mestiçagem existente no Brasil, mistura de culturas, de raças, mostrando que os brasileiros sabem conviver com o outro, respeitando essa diversidade. Ao contrário dos EUA que apresenta uma convivência segregada, ou seja, mesmo com uma diversidade de culturas que apresentam, estes vivem em guetos fechados.
  • Serres denomina os Estados Unidos como arcaico, pois culto para ele é aquele que busca conhecer as diversas culturas, e diz também que o Brasil é um mais futurista do que os EUA, pois tem grande potencial para achar soluções para os seus problemas
  • A educação como responsável pela mudança do país. A educação precisa ser eficaz em todas as todas as faixas etárias e em todas as esferas da sociedade.
  • Os saberes estão em explosão com a internet.
  • Segundo Pierre Lévy, a função do professor não pode mais ser uma difusão dos conhecimentos, e sim de incentivo a aprendizagem e o pensamento.
Beijocas...Até mais!!!

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Aula do dia 13/08/2007

Na aula de hoje, cujo tema era a sociedade contemporânea, tivemos uma discussão muito rica de idéias e opiniões com base nos vídeos e nos textos indicados pela professora Maria Helena Bonilla.
A leitura do texto Desconectados da Revista Veja, levou o grupo a refletir bastante sobre o uso das tecnologias na educação. Sabe-se, que muito se tem falado e escrito sobre a informática na escola, mas há pouco consenso entre os diversos autores e educadores sobre o valor do uso dessa tecnologia em relação aos ganhos que ele pode trazer aos nossos alunos.

Alguns acreditam que o uso do computador na escola é perca de tempo, que os professores precisam ser treinados para trabalhar com as tecnologias na sala de aula, que os alunos usam o computador apenas como distração e que o aprendizado de português, matemática, ou de qualquer outro componente curricular, que deveria ser seu objetivo primordial, fica quase que esquecido pelo uso de programas como: jogos, Orkut, MSN, etc.

A partir daí parte alguma perguntas:

Os professores precisam mesmo ser treinados para trabalhar com as tecnologia na sala de aula? Ou o que deveria acontecer de fato era formar esses professores que estão presos a um modelo que se baseia apenas em transmitir conteúdos sem olhar para o contexto de fora da escola, ou seja, que não levam em consideração o que os alunos trazem para dentro dela. Acredito ainda, que os professores precisam ir além, precisam aprender a não só olhar as maquinas, mas ser também despertado para a importância das diversidades no ambiente escolar e fora dele e a valorizar a cultura virtual que os estudantes trazem consigo.

O aprendizado através de pesquisas e trabalhos sobre os componentes curriculares é tudo? Acredito que realizar pesquisas e trabalhos não é a única maneira de aprender e que os alunos a partir desses sites que eles acham divertidos eles podem desenvolver muitas habilidades, e acredito também que estes sites deveriam ser usados pelos professores dentro da sala de aula como meio de despertar o interesse desses alunos.

Depois dessa discussão produtiva assistimos ainda três vídeos no Youtube: Pós-modernidade, Multiculturalismo e Globalização e Mestrado da vida.

Aula foi supimpa...rsrs.

Beijinhosss

Apresentação...

Oi...

Sou estudante de Pedagogia da Universidade Federal da Bahia, estou no quarto semestre, e estou cursando a disciplina tecnologias contemporâneas com a professora Maria Helena Bonilla. Esta disciplina é muito legal e nos deixa livre para colocarmos para o grupo o que pensamos.

Abraços... E sejam todos bem vindos!!!